O que o favorito para presidir a Câmara pensa sobre a PEC pelo fim da jornada 6×1



Arthur Lira, favorito à Presidência da Câmara, defende fim da jornada de trabalho 6×1, mas com ressalvas

– Arthur Lira, deputado federal do PP e considerado o favorito à Presidência da Câmara dos Deputados, declarou apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada de trabalho de 6×1. No entanto, o parlamentar apresenta algumas ressalvas, defendendo a necessidade de garantir a viabilidade econômica do projeto para as empresas.

A PEC em questão, de autoria do deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com possibilidade de compensação de horas em caso de necessidade. Lira, em entrevista ao portal Carta Capital, afirmou que a proposta é “importante” e “necessária”, reconhecendo que o regime de trabalho 6×1 é “desgastante”.

“A jornada de trabalho de 6×1 é um regime muito desgastante, e é preciso que se encontre uma forma de garantir a qualidade de vida dos trabalhadores. A proposta do deputado Padilha é um passo importante nesse sentido”, disse Lira.

Entretanto, o parlamentar demonstra preocupação com o impacto financeiro da medida para as empresas, especialmente para aquelas que atuam em setores considerados “essencialmente” 6×1, como o comércio e a indústria. Para Lira, é preciso encontrar um “equilíbrio” entre a garantia dos direitos dos trabalhadores e a viabilidade econômica das empresas.

“Precisamos ter cuidado para não prejudicar a economia, principalmente em setores que dependem do regime de trabalho 6×1. O ideal é que se encontre uma forma de garantir a viabilidade econômica das empresas, sem abrir mão dos direitos dos trabalhadores”, explicou Lira.

O deputado afirma que a PEC “precisa ser debatida com profundidade” no Congresso Nacional, com a participação de representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários. Segundo ele, é preciso encontrar uma solução que seja “justa” e “equitativa” para todos os envolvidos.

“É preciso encontrar um ponto de convergência que atenda as necessidades dos trabalhadores, sem prejudicar as empresas. A PEC é uma medida importante, mas precisa ser implementada de forma responsável e equilibrada”, concluiu Lira.

A PEC ainda está em fase inicial de tramitação na Câmara dos Deputados, e ainda não há previsão de quando será votada. A aprovação da proposta depende de uma maioria qualificada, com pelo menos três quintos dos votos dos deputados.

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