O que foi feito contra as chuvas 1 ano após tempestade com 12 mortos no Grande Rio



Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2025 – Sete meses após a tempestade que atingiu o Grande Rio em 6 de fevereiro de 2024, causando a morte de 12 pessoas e deixando um rastro de destruição, o que foi feito para evitar novas tragédias? Um ano depois, a resposta é complexa e aponta para um avanço lento nas obras de prevenção a chuvas na região.

De acordo com a prefeitura, diversas ações foram implementadas. Entre elas, a limpeza de 1.700 quilômetros de canais e córregos, representando 70% do total previsto. Também foram realizadas obras em 100 pontos de drenagem, o que equivale a 20% da meta estabelecida. A dragagem do rio da Prata, vital para o escoamento da água em áreas como Angra dos Reis, também foi retomada. A Secretaria estadual de obras informou que 30% das obras planejadas foram concluídas, abrangendo ações em várias cidades da região. Estas ações incluem intervenções em muros de arrimo e a construção de novas galerias pluviais.

Apesar do esforço relatado, o ritmo das obras é motivo de preocupação para especialistas e moradores. A meta de limpar todos os 2.400 quilômetros de canais e córregos, por exemplo, ainda está longe de ser atingida. Similarmente, apenas uma parte das obras de drenagem previstas foram concluídas. A lentidão nas obras é atribuída, segundo a reportagem, a questões burocráticas e a dificuldades em conseguir recursos financeiros. Os moradores das áreas afetadas pela tragédia de 2024 continuam apreensivos com a chegada do período de chuvas, temendo a repetição de eventos semelhantes.

Um ano após a tragédia que vitimou 12 pessoas, a situação no Grande Rio permanece complexa. Embora haja relatos de progresso nas obras de prevenção a chuvas, o ritmo lento e a extensão das metas ainda não cumpridas acendem um sinal de alerta para a necessidade de ações mais eficazes e urgentes para proteger a população dos riscos inerentes à temporada de chuvas. A eficácia das medidas implementadas só será comprovada com a chegada das próximas chuvas, mas o tempo para a conclusão das obras é crucial para garantir a segurança da população.

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