O que é a hidrolipo e quais os riscos do procedimento feito por mulher que morreu em clínica em SP
São Paulo, 27 de novembro de 2024 – A morte de uma mulher após a realização de um procedimento de hidrolipoclasia em uma clínica de São Paulo gerou comoção e levantou questionamentos sobre a segurança desse tipo de intervenção estética. O caso, que está sob investigação, expõe os riscos associados à hidrolipoclasia e a importância de buscar profissionais qualificados e clínicas com estrutura adequada.
A paciente, cuja identidade não foi divulgada pela reportagem, faleceu na clínica onde realizou o procedimento. Detalhes sobre a causa da morte ainda não foram totalmente esclarecidos pelas autoridades, mas a suspeita é de que a hidrolipoclasia, um tipo de lipoaspiração com uso de soro fisiológico, esteja relacionada. A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou o óbito e informou que está investigando o ocorrido. A clínica também se manifestou, afirmando que está colaborando com as autoridades e que tomará as medidas cabíveis.
A hidrolipoclasia, apesar de ser um procedimento relativamente comum, não está isenta de riscos. A técnica consiste na injeção de soro fisiológico na região com gordura localizada, seguida de aspiração com cânulas. Complicações como embolia pulmonar, infecções e hematomas são possíveis, e a gravidade depende de diversos fatores, incluindo a experiência do profissional e as condições de higiene e segurança da clínica. Embora não haja dados percentuais precisos sobre a taxa de complicações da hidrolipoclasia disponíveis na reportagem, a morte da paciente em São Paulo reforça a necessidade de cautela.
A reportagem destaca a importância de se buscar informações detalhadas sobre o procedimento, escolher um profissional médico habilitado e experiente, e averiguar a reputação e estrutura da clínica antes de realizar qualquer intervenção estética. Verificar se o local possui alvará de funcionamento, equipamentos adequados e profissionais qualificados são medidas essenciais para reduzir os riscos.
A investigação sobre a morte da paciente em São Paulo deve esclarecer as circunstâncias do ocorrido e apontar possíveis falhas no procedimento ou na infraestrutura da clínica. O caso serve como um alerta para a população sobre a necessidade de buscar informações e tomar precauções antes de submeter-se a qualquer procedimento estético, mesmo aqueles considerados menos invasivos. A prioridade, sempre, deve ser a segurança e a saúde.