O plano fracassado para assassinar papa Francisco revelado em autobiografia
Plano para assassinar Papa Francisco é revelado em autobiografia
– Um plano para assassinar o Papa Francisco foi revelado na autobiografia recém-lançada do ex-chefe da segurança do Vaticano, Domenico Giani. A obra, intitulada “Memórias de um Guarda Papal”, detalha uma trama que envolveu um grupo de extremistas e um plano para atentar contra a vida do Pontífice durante sua visita a Colombo, no Sri Lanka, em 2015.
A publicação traz à tona informações preocupantes sobre a inteligência da época, que identificou uma potencial ameaça terrorista em relação à visita papal. Segundo Giani, um grupo extremista planejava usar armas de fogo para assassinar o Papa Francisco em solo sri-lanquês. A gravidade da ameaça levou a uma intensificação da segurança em torno do Papa, com medidas extraordinárias sendo tomadas para garantir sua proteção. O livro não especifica detalhes sobre o número de extremistas envolvidos, suas identidades ou seus métodos exatos além do uso de armas de fogo, mas a narrativa de Giani destaca a eficácia do trabalho da segurança vaticana na prevenção do atentado.
Giani descreve em detalhes a operação de inteligência, incluindo a análise das informações recebidas e as estratégias de segurança implementadas. Ele enfatiza a colaboração entre diferentes órgãos de segurança, tanto no Vaticano quanto no Sri Lanka, para neutralizar a ameaça. O ex-chefe da segurança pontua a importância do trabalho de inteligência antecipado, evitando um possível atentado com consequências catastróficas. A autobiografia, no entanto, não revela informações sobre se houve prisões ou condenações em relação à trama.
A publicação de “Memórias de um Guarda Papal” promete gerar debates sobre segurança papal e a capacidade dos serviços de inteligência em lidar com ameaças complexas. A revelação tardia do plano, cinco anos após a visita do Papa ao Sri Lanka, levanta questionamentos sobre as razões que levaram Giani a divulgar essas informações apenas agora. O livro certamente contribuirá para um novo olhar sobre a segurança em eventos de grande escala envolvendo líderes religiosos e políticos de renome mundial.