O Assunto #1377: O ano mais quente da história – até agora



Brasília, 3 de janeiro de 2025 – O ano de 2024 já se consolidou como o mais quente já registrado na história, pelo menos até o momento. A informação foi divulgada pelo serviço de monitoramento climático Copernicus, da União Europeia, e confirma a tendência preocupante de aquecimento global. A constatação traz consigo um alerta urgente sobre as mudanças climáticas e suas consequências devastadoras para o planeta.

De acordo com o Copernicus, a temperatura média global em 2024 superou em 1,48°C a média do período pré-industrial (1850-1900). Esse dado representa um aumento significativo em comparação com o ano de 2023, que já havia batido recordes de temperatura. A diferença, segundo os dados apresentados, é sutil mas significativa para os cientistas. O mês de julho de 2024 foi o mês mais quente já registrado, com uma temperatura global média de 16,95°C, ultrapassando em 0,72°C a média de julho entre 1991 e 2020. A temperatura global média de outubro também foi excepcionalmente alta, superando o recorde anterior estabelecido em outubro de 2023.

O Copernicus destaca que o aumento de temperatura não é um fenômeno uniforme, sendo afetadas diferentes regiões do globo de maneira distintas. O impacto desse aquecimento já se faz sentir em eventos climáticos extremos em diversas partes do mundo, como ondas de calor intensas, secas prolongadas, chuvas torrenciais e o aumento da frequência e intensidade de furacões.

A explicação para essas temperaturas recorde envolve uma combinação de fatores, incluindo a emissão contínua de gases de efeito estufa causada pela atividade humana e a influência do fenômeno El Niño, que contribui para o aumento das temperaturas da superfície dos oceanos no Oceano Pacífico Equatorial.

A constatação da Organização Meteorológica Mundial (OMM), reforçada pelos dados do Copernicus, aponta para a necessidade urgente de ações globais para mitigar as mudanças climáticas. A comunidade internacional precisa se unir e implementar políticas efetivas de redução das emissões, buscando um futuro mais sustentável e menos vulnerável aos efeitos devastadores do aquecimento global. O ano de 2024 serve como um alerta contundente: a crise climática é real e exige uma resposta imediata e decisiva de todos.

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