No RS, santuário ecológico que sofreu com estiagem por dois anos seguidos, está recuperado



Porto Alegre, 17 de janeiro de 2025 – Após dois anos consecutivos de estiagem severa, o Santuário Ecológico de Santa Bárbara, localizado em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, mostra sinais robustos de recuperação. A região, que sofreu drasticamente com a falta de chuvas, apresentando um déficit hídrico significativo, volta a exibir um cenário de exuberância natural, graças a um regime de chuvas mais regular nos últimos meses.

O impacto da estiagem entre 2022 e 2023 foi devastador. A vegetação nativa, que compõe a rica biodiversidade do santuário, secou em larga escala. Segundo informações da administração do local, cerca de 80% da área verde sofreu com os efeitos da seca prolongada, comprometendo a fauna local e afetando o ecossistema como um todo. A falta de água também impactou diretamente a vida dos animais, com redução na disponibilidade de alimento e água potável.

Contudo, o cenário mudou significativamente. As chuvas recentes, que começaram em meados de 2024, contribuíram para a recuperação gradual da flora e da fauna. Atualmente, a administração do Santuário Ecológico de Santa Bárbara estima que aproximadamente 70% da vegetação já se recuperou. A revitalização da área verde se traduz em um aumento na quantidade de pássaros e outros animais, indicando um retorno gradual ao equilíbrio ecológico.

A recuperação não se limita apenas à vegetação. Os recursos hídricos também demonstram sinais positivos. Embora ainda não tenha retornado aos níveis ideais, o abastecimento de água no santuário aumentou significativamente, o que é crucial para a manutenção da vida selvagem e a preservação do ecossistema. A administração trabalha ativamente na manutenção e preservação contínua da área, buscando garantir a sustentabilidade do Santuário Ecológico de Santa Bárbara para as futuras gerações.

A recuperação do Santuário Ecológico de Santa Bárbara serve como um exemplo de resiliência da natureza e da importância da preservação ambiental. A experiência demonstra a fragilidade dos ecossistemas diante de eventos climáticos extremos, mas também a sua capacidade de regeneração quando as condições são favoráveis. A recuperação, embora significativa, requer monitoramento contínuo para assegurar a consolidação do processo e a manutenção da biodiversidade local a longo prazo.

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