Nísia Trindade: vamos ampliar tecnologia que cria imunidade nos mosquitos da dengue



Cientista brasileira Nisia Trindade destaca o potencial da tecnologia no combate à dengue

– A cientista brasileira Nisia Trindade, presidente da Fiocruz, apontou nesta sexta-feira (13) o potencial da tecnologia como ferramenta crucial no enfrentamento da dengue. Durante participação no programa Estúdio I, da Globonews, ela enfatizou a importância da inovação para superar os desafios da doença, que continua sendo um grave problema de saúde pública no país.

Trindade destacou o uso de ferramentas tecnológicas, como o monitoramento por satélite e o desenvolvimento de aplicativos, para auxiliar no mapeamento de áreas de risco e no acompanhamento de casos. Segundo ela, essas tecnologias permitem uma resposta mais eficaz e direcionada às epidemias, otimizando a alocação de recursos e a prevenção de surtos. A utilização de dados para prever potenciais focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, foi mencionada como um exemplo concreto dessa abordagem.

A presidente da Fiocruz ressaltou ainda a importância da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o combate à dengue. Ela mencionou a busca por vacinas eficazes e novos métodos de controle do mosquito, enfatizando que a ciência e a inovação desempenham um papel fundamental na construção de estratégias sustentáveis de combate à doença. A necessidade de ações integradas, envolvendo governo, sociedade e setor privado, também foi citada como essencial para o sucesso dessas iniciativas.

Embora não tenha apresentado números específicos sobre a redução de casos de dengue graças à tecnologia, a mensagem central da participação de Nisia Trindade foi a da urgência de se investir em soluções inovadoras para controlar a doença. A Fiocruz, instituição que ela preside, tem se destacado na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para saúde pública, e seu posicionamento reforça a importância da tecnologia como aliada no combate a essa ameaça global à saúde.

Em suma, a participação de Nisia Trindade no Estúdio I serviu como um alerta para a necessidade de uma abordagem tecnológica mais robusta no combate à dengue, destacando a importância da inovação, da pesquisa e da cooperação entre diferentes setores para enfrentar o desafio da doença no Brasil e no mundo.

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