Não há chance de anistia e quem estimulou o 8 de Janeiro também deve ser punido, diz Cappelli



Cappelli defende punição para instigadores dos atos de 8 de janeiro e descarta anistia

– O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou categoricamente que não haverá anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. A declaração foi feita durante uma entrevista concedida ao jornal Carta Capital, na qual o ministro também defendeu a punição para aqueles que estimularam os ataques às sedes dos Três Poderes. “Não há chance de anistia”, declarou Moraes, reforçando a posição do Supremo Tribunal Federal em relação aos responsáveis pelos graves acontecimentos.

A entrevista, concedida na semana passada, abordou diversos aspectos das investigações em curso sobre os atos de vandalismo. Moraes destacou a gravidade dos crimes cometidos, ressaltando que a depredação das instituições democráticas representou um ataque à ordem constitucional e à soberania nacional. Ele enfatizou que as investigações estão avançando e que todos os envolvidos, de diferentes níveis de participação, serão responsabilizados.

Além de descartar qualquer possibilidade de anistia, o ministro do STF deixou claro que a punição deve se estender aos responsáveis por incitar os atos de 8 de janeiro. “Quem estimulou o 8 de janeiro também deve ser punido”, afirmou, sem mencionar nomes específicos, mas indicando que as investigações estão buscando identificar e responsabilizar todos aqueles que tiveram algum papel na organização e fomentação dos ataques.

A firmeza da postura de Moraes demonstra a determinação do STF em apurar os fatos e garantir a punição dos culpados. A declaração reforça a mensagem de que a impunidade não será tolerada e que a justiça será feita, buscando responsabilizar não apenas aqueles que estiveram fisicamente presentes na Praça dos Três Poderes, mas também os que, à distância, incitaram e planejaram os atos de violência. A entrevista de Moraes sinaliza um caminho de rigor jurídico e a busca por responsabilização integral dos envolvidos nos eventos que abalaram o país em janeiro. O processo de investigação continua em andamento, prometendo trazer mais esclarecimentos sobre os responsáveis e as motivações por trás dos atos golpistas.

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