‘Não foi bem defendido’: Barroso ironiza atuação da polícia no caso de delator assassinado do PCC



Barroso ironiza atuação da polícia no caso do assassinato do delator do PCC

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ironizou a atuação da polícia no caso do assassinato do delator do PCC, Fabrício Quinteiro, ocorrido em 2016. Em entrevista à Carta Capital, Barroso afirmou que a investigação “não foi bem defendida”, e que o caso “merece uma resposta mais contundente do sistema de justiça”.

O delator, que colaborava com as autoridades para desmantelar a organização criminosa, foi morto em um ataque na cidade de , no dia . Segundo a investigação, Quinteiro foi executado por um grupo de criminosos que o seguiu por cerca de , antes de atirar em sua direção e .

A polícia paulista abriu um inquérito para investigar o caso, mas, de acordo com Barroso, os resultados da investigação não foram satisfatórios. “É preciso que a polícia tenha recursos e estrutura para investigar esses casos com mais rigor”, disse o ministro. “A impunidade é um dos grandes problemas que enfrentamos no país, e casos como esse reforçam a necessidade de uma resposta mais eficiente do sistema de justiça.”

O ministro também criticou a falta de proteção para testemunhas e delatores, que, segundo ele, coloca em risco a vida de quem se dispõe a colaborar com a justiça. “É preciso que a sociedade entenda que a segurança de quem se dispõe a colaborar é fundamental para que a justiça funcione”, afirmou Barroso.

O caso de Fabrício Quinteiro é apenas um exemplo da fragilidade do sistema de justiça brasileiro no combate às organizações criminosas. A impunidade, a falta de recursos e a fragilidade da proteção a testemunhas são desafios que precisam ser superados para que o país possa ter uma justiça mais justa e eficaz.

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