‘Não dói’, diz capixaba que viajou 1,8 mil km para doar medula óssea; veja quem pode e como ser voluntário



Capixaba percorre 18 mil km para doar medula óssea: “Não dói”, afirma voluntária

Vitória, Espírito Santo – 04/12/2024 – Um ato de solidariedade e generosidade atravessou fronteiras e quilômetros. Maria Luiza de Oliveira, capixaba residente em Vitória, viajou 18 mil quilômetros para doar medula óssea a um receptor desconhecido em outro país. A jornada, que exigiu uma logística complexa e um profundo comprometimento, foi motivada pelo desejo de proporcionar uma chance de vida a quem precisa. “Não dói”, afirma Maria Luiza, minimizando o procedimento médico em prol da grandiosidade do ato.

A doação ocorreu após um longo processo de compatibilidade. Integrante do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), Maria Luiza foi encontrada como doadora compatível após o cruzamento de dados em bancos de dados internacionais. A compatibilidade genética, crucial para o sucesso do transplante, foi a chave para o início dessa jornada humanitária.

A doação de medula óssea é um procedimento crucial para pacientes que sofrem de diversas doenças sanguíneas graves, como leucemia. O processo envolve a coleta das células-tronco hematopoiéticas, que são responsáveis pela produção de células sanguíneas. A coleta, segundo a voluntária, foi um procedimento minimamente invasivo e indolor, reforçando a importância da iniciativa.

A Redome destaca a importância da doação de medula óssea, ressaltando que apenas 30% dos pacientes que necessitam de transplante encontram um doador compatível dentro da própria família. Para os outros 70%, a esperança reside na solidariedade de doadores voluntários como Maria Luiza, que representa um exemplo inspirador de altruísmo. A campanha para novos doadores continua a todo vapor, pois a necessidade é constante e a chance de salvar uma vida é significativa.

O caso de Maria Luiza destaca não só a importância da doação, mas também a abrangência global do REDOME e a capacidade de conectar doadores e receptores mesmo em distâncias consideráveis. Sua experiência serve como um exemplo inspirador para que mais pessoas se cadastrem e se tornem doadores voluntários, contribuindo para um futuro com mais esperança e menos sofrimento para aqueles que precisam de um transplante de medula óssea. A generosidade de Maria Luiza é um lembrete poderoso de que um pequeno gesto pode ter um impacto transformador na vida de outra pessoa.

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