Mulher recebe rim de porco nos EUA e é a única paciente viva no mundo com órgão de animal



Nova York, 18 de dezembro de 2024 – Em um avanço médico significativo, uma mulher nos Estados Unidos recebeu com sucesso um rim de porco geneticamente modificado em um transplante. A cirurgia, realizada em um hospital de Nova York, marca um passo promissor no combate à escassez de órgãos para transplante.

A paciente, cuja identidade não foi revelada para proteger sua privacidade, sofria de insuficiência renal terminal e estava na lista de espera por um rim humano. A equipe médica optou por realizar o transplante com um rim de porco geneticamente modificado após uma avaliação cuidadosa de seu estado de saúde e das características do órgão doador. O porco foi modificado geneticamente para reduzir o risco de rejeição do órgão pelo sistema imunológico da receptora. Este procedimento inovador, realizado no início de dezembro, demonstra a crescente viabilidade do uso de órgãos de animais geneticamente modificados para transplante em humanos, uma técnica conhecida como xenotrasplante.

A cirurgia foi bem sucedida, e a paciente apresentou sinais positivos de recuperação, com o rim funcionando adequadamente até o momento. Segundo a equipe médica, os exames indicam que o órgão está se integrando bem ao organismo da receptora, sem sinais de rejeição imediata. Ainda é cedo para declarar o sucesso definitivo do transplante, sendo necessário um acompanhamento a longo prazo para avaliar a compatibilidade a longo prazo. Entretanto, este marco representa uma importante conquista na pesquisa de soluções para a escassez de órgãos disponíveis para transplantes. A equipe médica envolvida celebrou o resultado como uma demonstração de avanço na tecnologia médica e na esperança para milhares de pessoas que aguardam por um transplante de órgãos.

A escolha de utilizar um rim de porco geneticamente modificado se justifica pela grande compatibilidade genética entre porcos e humanos, tornando-os uma fonte promissora de órgãos para transplante. As modificações genéticas foram cruciais para minimizar o risco de rejeição imunológica, um dos principais desafios nos xenotrasplantes. A equipe médica se mostrou otimista quanto às possibilidades futuras desta técnica, ressaltando a necessidade de mais pesquisas para aperfeiçoar o processo e torná-lo mais acessível. A experiência desta paciente, portanto, representa um passo crucial para revolucionar a medicina de transplante, oferecendo uma nova esperança para milhares de pacientes em todo o mundo que sofrem com a insuficiência renal e outras doenças que necessitam de transplante de órgãos.

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