Mulher que estava com estudante no hotel em que ele foi morto diz ter medo de sofrer retaliação e cita ‘falta de preparo’ de PMs



São Paulo, 22 de novembro de 2024 – A mulher que estava com o estudante João Pedro Moreira, de 20 anos, no momento em que ele foi morto em um hotel na região central de São Paulo, relatou à polícia o medo de sofrer retaliações e criticou a atuação dos policiais militares que atenderam à ocorrência. O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (21), no Hotel Normandie, localizado na Rua São Bento.

Segundo o relato da testemunha, cujo nome não foi divulgado pela polícia para preservar sua segurança, ela e João Pedro estavam no quarto do hotel quando foram surpreendidos por um grupo de indivíduos. A testemunha descreveu uma cena de violência e pânico, sem fornecer detalhes sobre a motivação do crime ou a identidade dos agressores. O estudante foi atingido por disparos de arma de fogo e morreu no local. A testemunha não sofreu ferimentos físicos.

A principal queixa da testemunha, além do medo de represálias, diz respeito à resposta policial ao incidente. Ela afirmou que os policiais militares chegaram ao local após o crime ter ocorrido e que a atuação dos agentes foi inadequada e lenta, contribuindo para a falta de preservação da cena do crime e dificultando as investigações. A falta de preparo dos policiais, segundo o seu relato, gerou ainda mais insegurança e apreensão durante um momento já traumático.

A Polícia Militar de São Paulo ainda não se manifestou oficialmente sobre as críticas da testemunha. A investigação do assassinato de João Pedro Moreira está a cargo do 1º Distrito Policial (DP), que está analisando imagens de câmeras de segurança do hotel e ouvindo testemunhas para tentar identificar e prender os responsáveis pelo crime. A perícia já foi realizada no local, recolhendo provas que auxiliarão na elucidação do caso.

A morte de João Pedro gerou comoção entre familiares e amigos, que cobram justiça e uma investigação célere e eficiente. A família do estudante se encontra em estado de choque e busca apoio psicológico. A testemunha, por sua vez, está sendo assistida por autoridades e buscando medidas de proteção para garantir sua segurança e evitar as potenciais retaliações que teme. A investigação segue em andamento, e novas informações devem ser divulgadas pela polícia nos próximos dias.

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