Mulher baleada no Méier conta que recuperação é dolorosa e que chegou a pedir para a mãe cuidar dos filhos: ‘Poderia ter acontecido o pior’



Recuperação Dolorosa: Mulher Baleada no Méier Relata Sofrimento após Ataque

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2024 – A rotina de Juliana Santos, moradora do Méier, mudou drasticamente após ser atingida por uma bala perdida no último dia 20 de novembro. Em entrevista concedida hoje, ela detalhou o sofrimento da recuperação, descrevendo a experiência como “dolorosa” e marcada por limitações físicas e emocionais.

Juliana foi atingida na perna enquanto caminhava pela Rua Dias da Cruz. O tiro, disparado em meio a um confronto entre policiais e criminosos, a deixou com um ferimento grave que exigiu cirurgia. De acordo com seu relato, a bala atingiu a parte de trás da coxa, perfurando músculos e vasos sanguíneos. A cirurgia, realizada no Hospital Municipal Salgado Filho, durou cerca de três horas e envolveu a retirada de fragmentos do projétil.

A recuperação, segundo Juliana, tem sido árdua. As dores são constantes e limitam seus movimentos. Ela relata dificuldades para caminhar e precisa de ajuda para realizar tarefas básicas do dia a dia. Atualmente, ela se encontra em repouso absoluto em casa, seguindo as recomendações médicas para evitar infecções e acelerar a cicatrização. Apesar das dificuldades, Juliana demonstra resiliência e mantém a esperança de uma recuperação completa, embora reconheça que o processo será longo e demandará tempo e fisioterapia.

A Polícia Militar, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre o caso até o momento. A investigação sobre o confronto que resultou no ferimento de Juliana segue em andamento, sem informações sobre prisões ou identificação dos responsáveis pelos disparos. O caso evidencia mais uma vez a violência urbana que assola a cidade do Rio de Janeiro, deixando vítimas inocentes como Juliana a lidar com as consequências de uma realidade marcada pela insegurança.

A história de Juliana serve como um triste lembrete do impacto da violência na vida de pessoas comuns, mostrando não apenas as feridas físicas, mas também o profundo sofrimento psicológico e as dificuldades da recuperação, tanto física quanto emocional. A espera por justiça e a luta por uma vida sem medo se misturam à dor da recuperação, deixando uma marca duradoura na vida desta moradora do Méier.

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