MT é o estado da Amazônia Legal que teve maior crescimento de mortes violentas intencionais, diz estudo



Cuiabá, 11 de dezembro de 2024 – Mato Grosso registrou o maior aumento percentual em mortes violentas intencionais entre os estados da Amazônia Legal em 2023, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira. O crescimento de 17,8% no número de óbitos desta natureza no estado chama a atenção para a necessidade de ações urgentes de segurança pública na região.

O estudo, que analisou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontou um cenário preocupante para a região amazônica como um todo. Apesar do aumento significativo em Mato Grosso, o estado não apresentou os maiores números absolutos de mortes violentas. O levantamento detalha que o crescimento percentual de óbitos em Mato Grosso superou os demais estados da Amazônia Legal, contrastando com a redução observada em alguns estados do Sul e Sudeste do Brasil.

A pesquisa destaca que, além de Mato Grosso, outros estados da Amazônia Legal também apresentaram crescimento no número de mortes violentas intencionais, embora em percentuais inferiores. O estudo não especifica quais estados apresentaram estes crescimentos nem detalha os percentuais de cada um. A análise se concentrou principalmente na comparação entre o crescimento de Mato Grosso e a situação geral na Amazônia Legal.

A ausência de detalhes sobre as causas desse aumento acentuado em Mato Grosso gera preocupação entre especialistas. A necessidade de investigações mais aprofundadas para identificar os fatores contribuintes para esse crescimento é crucial para a implementação de políticas públicas eficazes. Sem essa compreensão detalhada, as estratégias para combater a violência na região podem ser ineficazes.

A divulgação dos dados reforça a urgência de se buscar soluções para o problema da violência em Mato Grosso e na Amazônia Legal. O estudo serve como um alerta para que autoridades e sociedade civil se unam em busca de ações efetivas para reduzir os índices de mortes violentas intencionais e garantir a segurança da população. A expectativa é que novas pesquisas sejam realizadas para fornecer um entendimento mais completo do problema e orientar as políticas públicas futuras.

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