MT desmata 170 mil hectares ilegalmente em menos de um ano, aponta estudo



Cuiabá, 29 dez. 2024 – Um novo estudo aponta um cenário preocupante para o meio ambiente em Mato Grosso: 170 mil hectares de floresta foram desmatados ilegalmente no estado em menos de um ano. O levantamento, ainda não divulgado oficialmente, foi realizado por uma equipe de pesquisadores e analisou dados de imagens de satélite, entre janeiro e novembro de 2024. A cifra representa um impacto significativo na biodiversidade e reforça a necessidade de ações mais efetivas para combater o desmatamento ilegal na região.

A pesquisa detalha que a maior parte do desmatamento ilegal ocorreu em áreas de Cerrado e Amazônia. Embora o estudo não especifique a distribuição percentual exata entre os biomas, a extensão da área afetada indica um impacto considerável em ambos. Os pesquisadores alertam para a perda irreparável de recursos naturais e o comprometimento dos serviços ecossistêmicos prestados por essas áreas, como a regulação climática e a conservação da água. A destruição da vegetação também contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, agravando as mudanças climáticas globais.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre a identificação dos responsáveis pelo desmatamento ilegal, nem sobre as possíveis ações de fiscalização e punição que serão tomadas pelas autoridades competentes. A ausência dessas informações reforça a urgência de medidas mais contundentes para combater a atividade criminosa e deter a degradação ambiental no estado. A pesquisa chama a atenção para a necessidade de investimento em monitoramento mais rigoroso, fiscalização eficiente e punição exemplar aos infratores, além de políticas públicas que promovam a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais.

A conclusão do estudo traz um alerta grave para o futuro de Mato Grosso. O desmatamento ilegal em larga escala compromete a preservação da biodiversidade, impacta a economia regional, e contribui para a crise climática global. A sociedade civil, governos e órgãos ambientais precisam unir forças para reverter esse cenário alarmante e garantir a proteção das florestas mato-grossenses para as gerações futuras. A expectativa é que o estudo completo seja divulgado em breve, com mais informações sobre a metodologia aplicada, a distribuição espacial do desmatamento e as recomendações para ações futuras.

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