MP de SP faz operação contra esquema de falsificação de documentos usados por facções criminosas e foragidos da Justiça



São Paulo, 11 de dezembro de 2024 – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou na manhã desta quarta-feira (11) a Operação Falsificações, que visa desarticular um esquema de falsificação de documentos usado por facções criminosas e foragidos da Justiça. A ação, que contou com o apoio da Polícia Civil, cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, localizados nas cidades de São Paulo, Osasco e Barueri.

De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava na falsificação de documentos pessoais, como RG, CPF e carteiras de habilitação, além de certidões de nascimento e casamentos. Esses documentos falsos eram utilizados por membros de facções criminosas para dificultar a ação da polícia e por foragidos da justiça para esconder sua verdadeira identidade e evitar a prisão. O MP-SP estima que a quadrilha tenha lucrado mais de R$ 1 milhão com a atividade criminosa.

A operação resultou na apreensão de diversos materiais utilizados na falsificação dos documentos, incluindo computadores, impressoras, máquinas de cartão de crédito, além de grande quantidade de documentos falsos prontos para serem comercializados. Foram apreendidos também celulares e veículos que podem conter informações relevantes para a investigação.

Durante as buscas, foram identificadas conexões entre a organização criminosa e integrantes de pelo menos duas facções atuantes em São Paulo. A investigação aponta que os documentos falsos eram vendidos a preços que variavam de acordo com o tipo de documento e a complexidade da falsificação.

O MP-SP ressalta a importância da operação para a segurança pública, uma vez que a falsificação de documentos facilita a prática de diversos crimes, prejudicando as investigações e permitindo que criminosos continuem atuando impunemente. As investigações prosseguem para identificar todos os envolvidos no esquema e apurar o seu alcance. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, falsificação de documentos e outros delitos que venham a ser apurados. A operação contou com a participação de 80 policiais civis e 10 promotores de justiça.

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