Motorista de aplicativo alvo de tiros que mataram turista baiana diz que não houve ordem de parada por traficantes



Motorista de aplicativo nega envolvimento em morte de turista baiana no Rio

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2024 – Um motorista de aplicativo que estava transportando a turista baiana, Gabriela Aguiar, de 38 anos, no momento em que ela foi atingida por tiros na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nega ter recebido qualquer ordem de parada por parte de traficantes. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (28).

Segundo relato do motorista à polícia, ele não percebeu nenhuma movimentação suspeita antes dos disparos. Gabriela foi atingida por balas perdidas enquanto estava dentro do veículo. De acordo com a ocorrência policial, o motorista relatou que estava conduzindo o carro pela comunidade quando ouviu os tiros e, em seguida, percebeu que a passageira havia sido atingida. Ele imediatamente levou Gabriela para um posto de saúde, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar os responsáveis pelos disparos. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime ou a identificação dos suspeitos. A perícia já foi realizada no local do ocorrido e a investigação segue em andamento para apurar as circunstâncias da morte de Gabriela Aguiar. A família da vítima, que reside na Bahia, foi informada sobre o ocorrido e já se manifestou publicamente, clamando por justiça.

O motorista, que não teve seu nome divulgado pela polícia para sua própria segurança, prestou depoimento e permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. Ele afirma que estava realizando seu trabalho normalmente, sem qualquer envolvimento com o crime que vitimou a turista. As autoridades buscam agora analisar imagens de câmeras de segurança na região para tentar identificar os autores dos disparos e esclarecer todos os detalhes do caso. A morte de Gabriela Aguiar chocou a população carioca e destaca mais uma vez a violência que assola algumas regiões da cidade.

A conclusão do caso depende da eficácia das investigações policiais, com a expectativa de que os responsáveis sejam identificados e punidos. A família de Gabriela Aguiar, por sua vez, espera que a justiça seja feita e que a memória da turista baiana seja preservada.

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