Mortes no Líbano por ataques de Israel passam de 4 mil, diz ministério libanês



Beirute, 4 de dezembro de 2024 – O Ministério da Saúde do Líbano anunciou nesta quarta-feira que o número de mortos em decorrência dos ataques israelenses no país ultrapassou a marca de 4 mil. A informação, divulgada em comunicado oficial, destaca a gravidade da situação humanitária e o impacto devastador da ofensiva israelense na população libanesa. O comunicado não detalha o número exato de vítimas, limitando-se a afirmar que o total de mortes confirmadas é superior a 4000.

A escalada da violência entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, que iniciou no último mês, causou um cenário de destruição sem precedentes em várias regiões do Líbano. Hospitais estão sobrecarregados, faltam suprimentos médicos e a infraestrutura do país sofreu danos significativos. A ONU e diversas organizações internacionais já se manifestaram sobre a urgência de ajuda humanitária para atender às necessidades da população afetada. A falta de precisão nos números de vítimas é atribuída à dificuldade de acesso a algumas áreas afetadas pelos combates e à complexidade em registrar todas as mortes em meio ao caos.

Apesar da gravidade da situação, ainda não há informações oficiais sobre o número total de feridos. A imprecisão nos dados também se estende à contagem de desaparecidos, dificultando ainda mais a avaliação do impacto completo do conflito. O comunicado do Ministério da Saúde libanês ressaltou a necessidade de apoio internacional para lidar com as consequências humanitárias e para a reconstrução do país após o fim das hostilidades. A comunidade internacional acompanha com preocupação a situação no Líbano e a crescente necessidade de assistência humanitária.

A situação no Líbano continua tensa, e a comunidade internacional aguarda ansiosamente por um cessar-fogo duradouro para iniciar os trabalhos de reconstrução e assistência aos milhares de libaneses afetados pela violência. A falta de informações precisas sobre o número de vítimas, embora preocupante, reflete a complexidade da situação e a dificuldade de acesso às áreas de conflito. A busca por um fim aos combates e a prestação de ajuda humanitária são, neste momento, as prioridades mais urgentes.

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