Moraes autoriza visitas de parentes e advogados a ‘kids pretos’ presos por plano contra autoridades



Brasília, 6 de dezembro de 2024 – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as visitas de parentes e advogados aos três homens presos preventivamente em Brasília sob a acusação de planejar ataques contra autoridades e instituições democráticas. A decisão, tomada nesta sexta-feira, atende a pedidos da defesa dos investigados, identificados como integrantes do grupo conhecido como “Kids Pretos”.

A autorização para as visitas ocorre após os três suspeitos – cujos nomes não foram divulgados pela reportagem do G1 – serem detidos durante uma operação da Polícia Federal (PF) no dia 29 de novembro. A investigação, conduzida pela PF e sob a supervisão do STF, revelou a existência de um plano que visava ataques a diversos símbolos da democracia brasileira. De acordo com informações apuradas pela investigação, o grupo planejava ações violentas, com o objetivo de desestabilizar as instituições. Detalhes sobre a natureza e o escopo exato do plano ainda não foram divulgados publicamente, em respeito à segurança das investigações.

A prisão preventiva dos três suspeitos foi determinada pelo ministro Moraes em cumprimento a mandados judiciais, baseados em provas coletadas durante a operação da PF. A autorização para as visitas, por sua vez, demonstra o respeito do Poder Judiciário aos direitos fundamentais dos investigados, mesmo diante da gravidade das acusações. A medida visa garantir o acesso à defesa e a manutenção do contato com a família, conforme preceitua a legislação brasileira.

Embora as visitas tenham sido autorizadas, o ministro Moraes manteve as prisões preventivas. A investigação continua em andamento, com a PF buscando apurar todas as circunstâncias dos fatos e identificar possíveis outros envolvidos no planejamento dos ataques. A liberação das visitas aos presos não implica em alteração do status da investigação, nem na modificação das medidas cautelares já decretadas pelo STF.

A decisão de Moraes destaca o equilíbrio entre a necessidade de segurança pública e a garantia dos direitos individuais, pilares fundamentais do Estado Democrático de Direito. A autorização das visitas, enquanto mantém a prisão preventiva dos acusados, demonstra a busca por um processo justo e transparente. A expectativa agora é que a investigação continue a seu curso, esclarecendo todos os aspectos do plano e responsabilizando todos os envolvidos.

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