Moradora do Sul de MG luta na Justiça para conseguir equipamento necessário para retirada de tumor do cérebro
Moradora de Poços de Caldas luta na Justiça por equipamento para cirurgia de tumor cerebral
– A batalha de Maria Luiza de Oliveira contra um tumor cerebral ganhou um novo e difícil capítulo: a luta na Justiça por um equipamento essencial para a sua cirurgia. A moradora de Poços de Caldas, no Sul de Minas, precisa de um neuroendoscópio para a remoção do tumor, mas enfrenta dificuldades para conseguir o aparelho pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A demora no processo judicial a deixa em uma situação de angústia e incerteza quanto ao seu futuro.
O neuroendoscópio é um instrumento crucial para a cirurgia, permitindo ao médico visualizar e acessar o tumor com maior precisão, minimizando riscos e danos ao tecido cerebral. Sem o equipamento, a cirurgia se torna muito mais complexa e arriscada, podendo comprometer a eficácia do procedimento e a própria recuperação de Maria Luiza. A paciente relata que já passou por diversos exames e avaliações médicas que confirmaram a necessidade da cirurgia e da utilização específica do neuroendoscópio.
Segundo informações obtidas pela reportagem, a luta judicial começou após o pedido de Maria Luiza ao SUS ter sido negado. A justificativa para a negativa não foi divulgada pela matéria, gerando ainda mais frustração para a paciente e sua família. Diante da recusa, a única alternativa encontrada foi recorrer à Justiça, buscando uma liminar que obrigue o Estado a fornecer o equipamento necessário. O processo corre em segredo de justiça, sem previsão de uma data para julgamento.
A demora no processo judicial causa grande apreensão para Maria Luiza e seus familiares. A incerteza sobre quando a cirurgia poderá ser realizada impacta diretamente sua qualidade de vida, afetando seu estado emocional e psicológico, já fragilizado pela doença. A situação ilustra os desafios enfrentados por pacientes que dependem do SUS para acesso a tratamentos complexos e equipamentos especializados. A falta de recursos e a burocracia do sistema podem se tornar obstáculos intransponíveis, colocando em risco a vida e a saúde daqueles que mais precisam.
A reportagem tentou contato com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais para obter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. A luta de Maria Luiza, portanto, segue na Justiça, representando a realidade de muitos brasileiros que enfrentam dificuldades para acessar tratamentos de saúde adequados e oportunos pelo SUS. A esperança é que a justiça seja feita e que Maria Luiza possa, finalmente, realizar a cirurgia e iniciar o caminho da recuperação.