Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins



Belo Horizonte, 10 de janeiro de 2025 – O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) oficiou a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) nesta quarta-feira (10) para que a instituição preste esclarecimentos sobre o fechamento temporário do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins, em Belo Horizonte. A medida, que impactou diretamente os atendimentos da unidade, gerou preocupação entre pacientes e profissionais de saúde, levando o MPMG a intervir.

A decisão do MPMG de convocar a FHEMIG se deu após denúncias e relatos sobre os problemas enfrentados no hospital. A instituição deve apresentar, em 15 dias, um relatório detalhado explicando as razões do fechamento do bloco cirúrgico, a duração prevista da interdição, as medidas tomadas para garantir a continuidade dos serviços essenciais e o impacto do fechamento sobre os pacientes. De acordo com as informações recebidas pelo Ministério Público, o fechamento causou o adiamento ou cancelamento de cirurgias eletivas e de urgência, prejudicando significativamente o acesso da população aos serviços de saúde.

O ofício do MPMG destaca a necessidade de transparência por parte da FHEMIG e enfatiza a importância de garantir a prestação de serviços de saúde de qualidade à população. O documento solicita ainda informações sobre o número de cirurgias adiadas ou canceladas em decorrência do fechamento, a quantidade de pacientes afetados e os planos de contingência adotados pela FHEMIG para minimizar os danos causados pela situação. A promotoria de justiça acompanha o caso de perto e monitora as medidas adotadas pela fundação para solucionar a questão.

O Hospital Maria Amélia Lins é uma unidade pública referência em Belo Horizonte, atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O fechamento do bloco cirúrgico, mesmo que temporário, representa um grave comprometimento da capacidade assistencial da unidade e preocupa as autoridades e a população. O MPMG aguarda o relatório da FHEMIG para avaliar a situação e tomar as medidas cabíveis para garantir o direito à saúde dos mineiros. A expectativa é que a FHEMIG apresente as informações solicitadas dentro do prazo estabelecido, permitindo uma análise completa do ocorrido e a adoção de medidas para evitar que situações semelhantes se repitam.

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