Ministério dos Direitos Humanos oferecerá proteção a lideranças de assentamento do MST atacado
Campo Grande (MS), 22 de agosto de 2023 – O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou nesta terça-feira (22) que oferecerá proteção às lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que foram vítimas de um ataque em um assentamento em Mato Grosso do Sul. O ato de violência, ocorrido no último dia 16 de agosto, no assentamento Arnobio Ruaro, município de Itaquiraí (MS), deixou várias pessoas feridas.
Segundo informações do MDHC, o ataque envolveu disparos de armas de fogo e destruição de bens. Ainda de acordo com a pasta, a ação ocorreu enquanto os trabalhadores rurais realizavam uma reunião. A gravidade do ocorrido levou o Ministério a se pronunciar e a oferecer medidas de proteção às lideranças ameaçadas. A nota oficial do MDHC não detalha o número exato de pessoas feridas, nem especifica quais tipos de proteção serão oferecidas.
O governo federal classificou o ataque como um ato de violência grave, condenando veementemente o ocorrido. O MDHC ressaltou seu compromisso com a proteção dos direitos humanos e a garantia de segurança para todos os cidadãos, independentemente de suas convicções políticas ou sociais. A pasta afirmou ainda que está investigando o caso em colaboração com as autoridades locais, a fim de identificar os responsáveis e responsabilizá-los pelos atos de violência.
A Secretaria Nacional de Enfrentamento à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos do MDHC, em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, estão trabalhando para garantir a segurança das lideranças e famílias do MST. A expectativa é que o plano de proteção seja definido e implementado em breve.
O ataque ao assentamento Arnobio Ruaro destaca a crescente tensão no campo e reforça a necessidade de políticas públicas eficazes para garantir a segurança de trabalhadores rurais e lideranças sociais que lutam por seus direitos. A resposta do Ministério dos Direitos Humanos, embora importante, precisa ser acompanhada de investigações rigorosas e punição exemplar aos responsáveis, para que atos de violência como este não se repitam.