Ministério da Saúde anuncia como será a vacinação contra Covid em 2025



Brasília, 12 de dezembro de 2024 – O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (12) o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2025. A estratégia prevê a imunização de grupos prioritários com uma dose de reforço, utilizando as vacinas disponíveis no estoque nacional, e a aquisição de novas doses apenas se houver necessidade comprovada de novas variantes ou aumento significativo de casos graves.

A pasta informou que a campanha de vacinação terá início em março de 2025, focando inicialmente nos grupos mais vulneráveis. Serão contemplados idosos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, trabalhadores da saúde e indígenas. O Ministério da Saúde ressaltou que a estratégia prioriza o uso das doses remanescentes dos imunizantes já adquiridos, buscando otimizar recursos. A decisão de adquirir novas vacinas dependerá da análise da situação epidemiológica, considerando a circulação de novas variantes e o impacto delas na saúde da população.

De acordo com o ministério, a cobertura vacinal atual no Brasil é considerada satisfatória, com uma ampla parcela da população já imunizada com o esquema primário e doses de reforço. O plano para 2025 prevê a utilização de vacinas monovalentes ou bivalentes contra o coronavírus, conforme a disponibilidade nos estoques e recomendações técnicas. Não há previsão, no momento, de campanhas de vacinação em massa como as realizadas em anos anteriores.

O Ministério da Saúde enfatizou a importância da vigilância epidemiológica contínua para monitorar a circulação do vírus e a emergência de novas variantes. O plano prevê a atualização das estratégias de imunização conforme a evolução da pandemia e o surgimento de novas evidências científicas. A pasta também reforçou a necessidade da população manter hábitos de higiene e cuidados com a saúde para prevenir infecções respiratórias.

Em resumo, a estratégia de vacinação contra a Covid-19 para 2025 prioriza a utilização de estoques existentes, direcionando a imunização para grupos de risco e mantendo a vigilância epidemiológica para eventuais ajustes. O Ministério da Saúde garante o acompanhamento constante da situação e a flexibilidade necessária para adaptar as ações conforme as necessidades da população brasileira.

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