Minas Gerais amplia de 23 para 60 exames para detectar doenças no teste do pezinho; veja quais



Minas Gerais amplia exames do Teste do Pezinho para 60 doenças

Belo Horizonte, 9 de dezembro de 2024 – Minas Gerais deu um importante passo na prevenção de doenças genéticas em recém-nascidos. O governo estadual anunciou a ampliação do Teste do Pezinho, passando de 23 para 60 doenças detectadas. A mudança, que entra em vigor em 2025, representa um avanço significativo na capacidade de diagnóstico precoce e tratamento de diversas enfermidades, oferecendo melhores chances de desenvolvimento saudável para as crianças mineiras.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) detalhou que a ampliação abrange doenças metabólicas, endocrinológicas e hematológicas, além da inclusão de testes para fibrose cística e outras síndromes. A ampliação foi possível graças a um investimento de R$ 16 milhões, incluindo a aquisição de novos equipamentos e a capacitação de profissionais. A SES-MG reforçou o compromisso com a saúde da população mineira, destacando que a detecção precoce dessas doenças é fundamental para garantir um tratamento adequado e minimizar as consequências a longo prazo.

Entre as novas doenças incluídas no teste estão a Adrenoleucodistrofia (ALD), a deficiência de biotinidase, a hiperplasia adrenal congênita, a homocistinúria e várias outras. A lista completa das 60 doenças passará a ser disponibilizada pela SES-MG. A ampliação do programa representa um aumento de 160% no número de doenças diagnosticadas pelo teste, demonstrando o compromisso do governo em investir na saúde infantil e garantir um futuro mais saudável para a população mineira.

A secretaria ressaltou a importância da participação dos pais e responsáveis no processo, incentivando a realização do exame dentro do prazo recomendado. O Teste do Pezinho, realizado entre o 3º e o 7º dia de vida do bebê, é fundamental para a detecção precoce dessas doenças. Com o aumento significativo no número de doenças detectadas, Minas Gerais se consolida como referência em saúde pública, proporcionando um cuidado mais abrangente e eficaz aos recém-nascidos. A expectativa é que a ampliação do programa contribua para a redução da morbidade e mortalidade infantil no estado.

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