‘Meu coração está despedaçado’, diz mãe do jovem morto após GCM atirar em assaltantes



Mãe Desesperada: GCM atira em assaltantes, e jovem morre em São Paulo

– A dor de uma mãe dilacerada ecoa pela cidade de São Paulo. Valdirene, mãe de Kauã, um jovem de 19 anos, clama por justiça após a morte do filho em um tiroteio envolvendo guardas civis metropolitanos (GCMs) na última sexta-feira (10). Kauã foi atingido por disparos enquanto estava em um local próximo a uma tentativa de assalto. Sua mãe, devastada, descreve a cena como um “pesadelo”, com a frase “Meu coração está despedacado” refletindo a profundidade de sua angústia.

O incidente ocorreu na Rua Agostinho Ferreira, no Jardim Ângela, zona sul da capital paulista. Segundo testemunhas, guardas civis metropolitanos se envolveram em uma troca de tiros com indivíduos que tentavam assaltar um posto de gasolina. Kauã, que não tinha envolvimento com o crime, segundo a família, foi atingido por um disparo e morreu no local. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) confirmou a ocorrência, informando que os GCMs estavam em patrulhamento de rotina quando se depararam com a ação criminosa. A versão oficial afirma que os guardas reagiram à ação dos assaltantes, abrindo fogo.

A SMSU abriu uma investigação interna para apurar os fatos e determinar as circunstâncias da morte de Kauã. A família, entretanto, contesta a versão oficial e exige esclarecimentos sobre o que ocorreu. A mãe de Kauã questiona a necessidade do uso de armas de fogo em uma situação como essa, principalmente pela alegação de que seu filho era um jovem trabalhador, sem envolvimento em atividades criminosas. A Polícia Civil também investiga o caso, e os detalhes do inquérito ainda não foram divulgados. Familiares e amigos de Kauã realizam uma campanha nas redes sociais por justiça e esclarecimentos sobre a morte do jovem.

A tragédia destaca o delicado equilíbrio entre a segurança pública e a preservação da vida em situações de confronto. A morte de Kauã, um jovem inocente, segundo sua família, levanta preocupações sobre o uso da força letal por agentes de segurança pública e a necessidade de protocolos mais rigorosos para evitar novas tragédias semelhantes. A investigação em andamento deve trazer mais informações sobre os eventos da sexta-feira fatídica e determinar responsabilidades. A espera por respostas e justiça deixa a mãe de Kauã e toda a comunidade em profunda aflição.

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