Metrô de BH tem tempo de espera de mais de 20 minutos a partir desta segunda-feira
Belo Horizonte, 13 de janeiro de 2025 – Usuários do Metrô de Belo Horizonte enfrentam a partir desta segunda-feira um aumento significativo no tempo de espera pelas composições. A redução no número de trens em circulação, devido a obras de modernização na Linha 1, elevou o tempo médio de espera para mais de 20 minutos, impactando milhares de passageiros que utilizam o sistema diariamente.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) justifica a medida pela necessidade de realizar obras de modernização na Linha 1, que incluem a substituição de trens e a melhoria da sinalização. Segundo a CBTU, a redução no número de trens em operação é temporária e necessária para garantir a segurança dos passageiros e a eficiência das obras. A empresa informou que a operação do Metrô está com apenas 50% da sua capacidade normal.
A alteração na frequência dos trens causou revolta entre os passageiros, que relatam longas filas nas plataformas e atrasos consideráveis em seus deslocamentos. Maria Aparecida Silva, usuária do Metrô há 15 anos, expressou sua indignação: “É inadmissível esperar mais de 20 minutos por um trem. Isso prejudica não só o meu tempo, mas o meu trabalho. A CBTU deveria ter planejado melhor essa manutenção.”
A CBTU se pronunciou sobre as reclamações, afirmando estar ciente dos transtornos causados e que está trabalhando para minimizar os impactos. A empresa prometeu divulgar informações atualizadas diariamente sobre o andamento das obras e os horários dos trens, por meio de seus canais de comunicação oficiais. No entanto, não foi informado prazo para o término das obras e a normalização do serviço.
Apesar da justificativa da CBTU, a situação gerou preocupação entre os usuários, que temem que os problemas de superlotação e longos tempos de espera se agravem durante o período de obras. A falta de comunicação prévia sobre a redução na frota também foi criticada pelos passageiros, que se sentiram pegos de surpresa pela mudança significativa na operação do sistema. A situação exige monitoramento constante e uma comunicação eficaz por parte da CBTU para minimizar os impactos sobre a população usuária do Metrô de Belo Horizonte.