Metade dos moradores alvo de ação para despejo em comunidade de Piracicaba são menores, PCDs, idosos ou doentes crônicos



Metade dos ameaçados de despejo em Piracicaba são menores, idosos, PcDs ou doentes crônicos

Piracicaba, 29 de novembro de 2024 – Uma ação de despejo em andamento em uma comunidade de Piracicaba, interior de São Paulo, expõe uma situação alarmante: 50% dos moradores ameaçados de remoção são crianças, adolescentes, pessoas com deficiência (PcDs), idosos ou indivíduos com doenças crônicas. A informação foi confirmada pelo Movimento de Luta pela Moradia (MLM) e gerou grande preocupação entre ativistas e defensores dos direitos humanos.

De acordo com o MLM, a ação de despejo afeta um total de 100 famílias. A metade delas, representando 50 pessoas em situação de vulnerabilidade, enfrenta a ameaça de perder suas casas sem alternativas de moradia adequadas. A falta de um plano de realocação para essas famílias, que inclui um número significativo de indivíduos em condições de fragilidade, configura um grave problema social. O movimento destaca a preocupação com a falta de assistência e proteção a esse grupo, especialmente considerando as dificuldades que já enfrentam em seu cotidiano.

A ausência de informações precisas sobre o andamento do processo de despejo por parte das autoridades competentes aumenta a tensão na comunidade. O MLM afirma que as famílias afetadas não foram devidamente notificadas nem receberam suporte para a busca de uma solução justa e humanitária. A organização denuncia a falta de diálogo e a ausência de um plano de contingência que garanta a proteção e os direitos básicos desses moradores.

A situação evidencia a necessidade urgente de uma intervenção das autoridades para evitar uma tragédia humanitária. A falta de moradia adequada e o desabrigo de pessoas em condições vulneráveis configuram uma violação de direitos fundamentais. O MLM reivindica a suspensão imediata do despejo, o início de um diálogo com as famílias e a elaboração de um plano de realocação que garanta a dignidade e a segurança de todos os moradores afetados, especialmente daqueles que necessitam de cuidados especiais. O movimento também cobra transparência e agilidade na resolução do conflito, para evitar o sofrimento desnecessário de famílias em situação de vulnerabilidade. A pressão da sociedade civil, segundo o MLM, é fundamental para garantir que a legislação seja cumprida e que os direitos humanos sejam respeitados.

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