Menos da metade de crianças e adolescentes voltou para tomar 2ª dose da vacina contra dengue em Ribeirão Preto



Ribeirão Preto, 15 de janeiro de 2025 – A campanha de vacinação contra a dengue em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, enfrenta um desafio preocupante: a baixa adesão à segunda dose, principalmente entre crianças e adolescentes. Dados divulgados pela prefeitura apontam que menos da metade do público-alvo retornou para completar o esquema vacinal. A situação acende um alerta para a possibilidade de um aumento de casos da doença na cidade.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, apenas 46% das crianças e adolescentes que receberam a primeira dose da vacina retornaram para tomar a segunda. A campanha, iniciada em novembro de 2024, tinha como objetivo imunizar crianças e adolescentes de 9 meses a 17 anos. A baixa adesão representa um risco significativo para a saúde pública, considerando a importância da segunda dose para garantir a imunização completa e duradoura contra o vírus da dengue. A prefeitura não divulgou o número total de crianças e adolescentes vacinados com a primeira dose, impossibilitando a determinação do número exato de pessoas que não completaram o ciclo vacinal.

A Secretaria de Saúde ainda não se manifestou oficialmente sobre as possíveis causas para a baixa adesão. No entanto, especialistas apontam que a falta de informação, dificuldades de acesso aos postos de saúde e a desinformação sobre a importância da vacinação podem ser fatores contribuintes para o cenário atual. A campanha de vacinação continua em andamento, e a prefeitura reforça a importância da imunização para a proteção individual e coletiva contra a dengue.

A situação em Ribeirão Preto destaca a necessidade de estratégias mais eficazes para conscientizar a população sobre a importância da vacinação completa e garantir a adesão ao esquema vacinal. A baixa cobertura vacinal abre espaço para a circulação do vírus da dengue e aumenta o risco de surtos na cidade. A prefeitura deve redobrar os esforços para alcançar o público-alvo e garantir que todas as crianças e adolescentes estejam protegidos contra essa doença que pode ser fatal. A busca ativa de indivíduos que ainda não receberam a segunda dose é fundamental para o sucesso da campanha e a proteção da saúde pública.

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