Mauro Cid incluiu Michelle e Eduardo Bolsonaro no grupo de radicais, mas fontes dizem que PF não os indiciou porque trabalhou com provas e não politicamente
Mauro Cid incluiu Michelle e Eduardo Bolsonaro em grupo de radicais, mas PF não os indiciou por trabalhar com provas e não politicamente
Brasília, 26 de janeiro de 2025 – O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, incluiu a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro em um grupo de mensagens com conteúdo considerado radical. A informação foi revelada neste sábado pelo blog do Valdo Cruz, do G1. Apesar da inclusão, fontes da Polícia Federal (PF) afirmam que ambos não foram indiciados porque a investigação se baseou em provas e não em motivações políticas.
A inclusão de Michelle e Eduardo Bolsonaro no grupo de mensagens levanta questionamentos sobre o alcance das investigações da PF e a natureza do conteúdo compartilhado. Embora os detalhes específicos das mensagens não tenham sido divulgados publicamente, a inclusão dos familiares do ex-presidente sugere a possibilidade de um contexto mais amplo de atividades consideradas radicais. A PF, no entanto, ressalta que o trabalho investigativo foi rigoroso e pautado exclusivamente em evidências.
Segundo as fontes ouvidas pelo blog, a decisão de não indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro foi tomada após uma análise criteriosa das provas coletadas. A investigação, que já resultou na indiciação de outras pessoas, priorizou a busca por elementos concretos que comprovassem a participação de cada indivíduo nos fatos investigados. A ênfase no rigor técnico da investigação, segundo essas fontes, visou garantir a imparcialidade e a legitimidade do processo.
A estratégia da PF de focar em provas e não em uma abordagem politicamente motivada visa, segundo as fontes, evitar possíveis questionamentos sobre a imparcialidade da investigação. Essa abordagem reforça a ideia de que a instituição busca investigar os fatos sem interferências externas, baseando-se apenas nas evidências disponíveis. A inclusão de Michelle e Eduardo Bolsonaro no grupo de mensagens, mesmo sem resultar em indiciamento, reforça a complexidade da investigação e a necessidade de cautela na análise das informações.
A decisão da PF de não indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro, apesar da sua inclusão em um grupo com conteúdo radical, demonstra a importância do rigor investigativo e do respeito às garantias legais. A ênfase na análise de provas, e não em considerações políticas, busca garantir a transparência e a justiça do processo, mesmo diante da complexidade do cenário político atual.