Maurício Demétrio, delegado preso desde 2021 por suspeita de corrupção, é demitido da Polícia Civil do RJ
Delegado Mauricio Demetrio é demitido da Polícia Civil do Rio de Janeiro
– O delegado Mauricio Demetrio foi exonerado do cargo de diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado, ocorreu após investigação interna que apurou denúncias de irregularidades na gestão do instituto. A demissão abala a estrutura da instituição e levanta questionamentos sobre as práticas administrativas em curso.
Demetrio, que assumiu a direção do ICCE em 2023, é alvo de uma investigação que apura supostas irregularidades administrativas e financeiras. Embora o teor completo das denúncias não tenha sido divulgado oficialmente, fontes internas à Polícia Civil afirmam que a investigação se concentra em possíveis desvios de recursos e falta de transparência na gestão de contratos. A exoneração, portanto, representa um desfecho relevante para essas investigações em curso.
A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nota oficial, confirmou a demissão, mas se limitou a informar a exoneração, sem detalhar as razões ou o andamento da investigação interna. A nota ressalta o compromisso da secretaria com a transparência e o combate à corrupção, enfatizando a importância da apuração rigorosa de qualquer denúncia de irregularidade. A ausência de detalhes oficiais reforça o mistério em torno das denúncias e a expectativa pela continuidade das investigações.
A demissão de Demetrio, figura conhecida na corporação, gera repercussão significativa no meio policial. A falta de clareza sobre os motivos da exoneração, combinada à importância estratégica do ICCE para as investigações criminais no estado, acende um debate sobre a necessidade de maior transparência na gestão das instituições de segurança pública. Ainda não há informações sobre quem assumirá a direção do instituto em substituição a Demetrio, nem sobre a previsão de conclusão da investigação interna.
Resta agora aguardar o desenrolar das investigações para que se esclareçam completamente as irregularidades alegadas e o impacto da demissão na eficiência do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. O caso permanece sob forte escrutínio público, com a população atenta ao desenrolar dos fatos e à postura das autoridades envolvidas na apuração.