Material escolar varia até 546% em Campo Grande, aponta Procon
Campo Grande (MS), 16 de janeiro de 2025 – A volta às aulas em Campo Grande pode pesar bastante no bolso dos pais. Uma pesquisa de preços realizada pelo Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) revelou uma variação exorbitante de até 546% nos preços de materiais escolares na capital sul-mato-grossense. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, comparou os preços de 22 itens em 20 estabelecimentos diferentes, entre lojas físicas e online.
A discrepância de preços foi alarmante em diversos produtos. O apontamento do Procon-MS destaca a grande diferença encontrada no preço da mochila escolar, que oscilou entre R$ 29,90 e R$ 200, representando uma variação de 568%. Já o caderno universitário de 10 matérias apresentou uma variação de 283%, com preços entre R$ 6,99 e R$ 26,90. A diferença também foi significativa em outros itens como o estojo de plástico (270%), o lápis de cor (191%), a régua (176%), a borracha (162%), a tesoura (153%) e a caneta esferográfica (148%).
A superintendente do Procon-MS, Gisele Rodrigues, alerta os consumidores para a importância da pesquisa de preços antes da compra. “A pesquisa demonstra a necessidade de os pais e responsáveis se planejarem e pesquisarem bastante antes de adquirir os materiais escolares. A variação significativa nos preços mostra a importância de comparar ofertas em diferentes estabelecimentos, tanto físicos quanto online”, afirma. O Procon-MS disponibiliza ferramentas e orientações aos consumidores para facilitar a comparação de preços e garantir uma compra consciente.
A pesquisa completa, com a lista detalhada de preços de cada item em cada estabelecimento, está disponível no site do Procon-MS. A instituição reforça seu compromisso em proteger os direitos do consumidor e recomenda a denúncia de qualquer prática abusiva. A disparidade de preços encontrada demonstra a necessidade de maior transparência e concorrência no mercado de material escolar, visando garantir que os pais não sejam prejudicados financeiramente na preparação de seus filhos para o ano letivo.