Marilyn Manson não responderá por denúncias de agressão sexual, informa promotor



Promotoria de Los Angeles arquiva caso de agressão sexual contra Marilyn Manson

– O promotor distrital de Los Angeles anunciou nesta quinta-feira (16) que não apresentará acusações contra o cantor Marilyn Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Hugh Warner, em relação às denúncias de agressão sexual feitas contra ele. A decisão encerra um capítulo de investigações que se estendeu por anos, envolvendo acusações de diversas mulheres.

A promotoria alegou que, após uma análise completa das provas e das circunstâncias, não havia evidências suficientes para prosseguir com o caso. A decisão, divulgada oficialmente, não detalha os motivos específicos que levaram ao arquivamento, limitando-se a afirmar a insuficiência de provas para garantir uma condenação. A decisão, no entanto, não invalida as alegações feitas pelas vítimas, mas sim a capacidade da promotoria em construir um caso juridicamente sólido para processar o músico.

As denúncias contra Marilyn Manson surgiram em 2021, quando várias mulheres, incluindo a atriz Evan Rachel Wood, o acusaram publicamente de abuso físico, sexual e psicológico durante um relacionamento. As acusações geraram grande repercussão na mídia e levaram a diversos boicotes e a suspensão do cantor por algumas gravadoras. Além das declarações públicas, as acusações foram investigadas pelo Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD), que posteriormente encaminhou o caso à promotoria para avaliação e possível indiciamento.

O arquivamento do caso não significa que as denúncias sejam consideradas infundadas, apenas que a promotoria não conseguiu reunir provas suficientes para garantir uma condenação em um tribunal de justiça. A decisão, portanto, encerra o processo legal, mas a controvérsia em torno do músico e as acusações a ele atribuídas permanecem. A promotoria não se manifestou sobre a possibilidade de reabrir o caso caso novas evidências sejam apresentadas.

A decisão da promotoria de Los Angeles encerra um processo longo e complexo, deixando um rastro de questionamentos sobre a complexidade da justiça em casos de agressão sexual e a dificuldade de processar figuras públicas, mesmo diante de múltiplas acusações. A falta de detalhes na decisão oficial da promotoria certamente deixará muitas questões sem resposta e alimentará o debate sobre a transparência em investigações de crimes desta natureza.

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