Mariana, 9 anos após desastre: famílias sem casa, pesca proibida, ninguém punido; 9 pontos para entender a tragédia
Nove anos após tragédia em Mariana, famílias ainda lutam por justiça e recomeço
Nove anos se passaram desde que a barragem de Fundão, em Mariana (MG), se rompeu, causando um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil. A tragédia, que aconteceu em 5 de novembro de 2015, deixou um rastro de devastação e sofrimento, com impactos que se estendem até os dias atuais. Enquanto o tempo passa, as famílias afetadas ainda buscam por justiça, recomeço e a promessa de um futuro mais seguro.
5 de novembro de 2015: A tragédia resultou na morte de 19 pessoas, incluindo moradores e trabalhadores.
Destruição ambiental: A tragédia afetou diretamente mais de 600 mil pessoas, e cerca de 2 mil tiveram que deixar suas casas.
Famílias sem casa: A pesca no Rio Doce, fonte de renda para muitos moradores, permanece proibida em alguns trechos, devido à contaminação por metais pesados.
Promessas não cumpridas: A Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, ainda não foram punidas criminalmente, apesar de a Justiça ter determinado o pagamento de multas e compensações por danos ambientais.
A tragédia em Mariana serve como um alerta sobre a necessidade de maior rigor na fiscalização de barragens e na gestão de riscos em atividades de mineração. A busca por justiça e a reconstrução das comunidades atingidas exigem ações eficazes, transparentes e que garantam a segurança e o bem-estar da população.