María Corina Machado: ‘Maduro não sairá sozinho do poder, é preciso fazê-lo sair’

Caracas, 09 de janeiro de 2025 – A principal rival do presidente Nicolás Maduro na corrida presidencial venezuelana, Maria Corina Machado, declarou nesta quarta-feira que Maduro não deixará o poder sozinho e que é necessário forçá-lo a sair. Em uma entrevista concedida ao programa “Conexión Total”, da GloboNews, Machado enfatizou a necessidade de uma estratégia para remover o atual mandatário do poder, sem especificar detalhes sobre como isso seria feito.

A declaração ocorre em um momento crucial para a política venezuelana, com a oposição buscando alternativas para enfrentar o chavismo nas eleições presidenciais que se aproximam. Machado, que lidera as pesquisas de intenção de voto em alguns levantamentos, destacou a gravidade da situação do país, apontando a crise econômica, a falta de liberdades democráticas e a deterioração dos serviços públicos como fatores que impedem uma transição pacífica de poder.

A líder opositora não mencionou percentuais específicos de intenção de voto, mas sua campanha tem ganhado força, especialmente entre os eleitores insatisfeitos com a situação atual. A entrevista foi marcada por um tom de firmeza e determinação por parte de Machado, que se colocou como a principal alternativa ao chavismo, prometendo lutar por uma Venezuela livre e democrática.

A declaração de Machado representa uma resposta direta à estratégia do governo Maduro, que vem buscando consolidar seu poder e minimizar a influência da oposição. A afirmação de que Maduro não sairá sozinho do poder, sugere uma estratégia de confrontação mais direta por parte da oposição, apesar dos riscos envolvidos em desafiar abertamente o atual regime. As próximas semanas serão cruciais para avaliar como a campanha de Machado se desenvolverá e quais serão as consequências de sua postura contundente em relação ao presidente venezuelano. A disputa política na Venezuela permanece intensa, com a oposição buscando alternativas para superar a forte influência do chavismo no cenário eleitoral.