Márcio Victor critica naipe baiano durante ensaio da banda Psirico em Salvador: ‘A gente gosta de pagodão’
Marcio Victor critica naipe baiano em ensaio do Psirico: “A gente gosta de pagode”
Salvador, 20 de janeiro de 2025 – O vocalista da banda Psirico, Marcio Victor, gerou polêmica durante ensaio da banda na capital baiana neste domingo. Em um momento de descontração com a equipe e o público presente, o artista fez comentários sobre o naipe baiano, demonstrando preferência por outros estilos musicais. A declaração, registrada em vídeo e amplamente compartilhada nas redes sociais, causou um debate acirrado entre os fãs e internautas.
Durante o ensaio, que antecipa o Carnaval de Salvador, Marcio Victor, ao que parece, espontaneamente, expressou sua preferência por um ritmo musical diferente do tradicionalmente associado ao Carnaval da Bahia. A frase que gerou a controvérsia foi: “A gente gosta de pagode”. A declaração, aparentemente informal, foi interpretada por muitos como uma crítica velada ao axé music tradicional, geralmente associado ao “naipe baiano”, um estilo que caracteriza a música baiana com forte presença de instrumentos de percussão e melodias animadas.
A repercussão nas redes sociais foi imediata. Muitos fãs defenderam o direito do artista de expressar sua opinião e sua preferência musical, argumentando que a diversidade é inerente à música. Outros, no entanto, criticaram a declaração, interpretando-a como uma desvalorização da rica tradição musical baiana e do naipe baiano, que é um elemento fundamental da identidade cultural do estado. A discussão envolveu não apenas a preferência musical, mas também a representatividade e a preservação da cultura baiana.
A declaração de Marcio Victor, apesar de feita em um contexto informal, evidencia um debate mais amplo sobre a evolução e a preservação da identidade musical da Bahia. A tensão entre a modernização dos ritmos e a preservação das raízes culturais, permeou as reações e comentários gerados pela polêmica. Ainda não há uma resposta oficial do artista ou da banda Psirico sobre o ocorrido. A controvérsia, porém, continua a alimentar debates e discussões online, demonstrando a força da música como elemento mobilizador de opiniões e sentimentos.