Maranhão registrou mais de 26 mil casos de HIV nas últimas duas décadas



São Luís, 01 de dezembro de 2024 – O Maranhão registrou mais de 26 mil casos de HIV nos últimos 20 anos, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número, que representa um retrato preocupante da situação da epidemia no estado, demanda ações urgentes de prevenção e tratamento. A informação foi divulgada neste domingo, dia 1º de dezembro, e destaca a necessidade de intensificar campanhas de conscientização e acesso a testes e medicamentos.

O levantamento da SES revela um total de 26.267 notificações de infecção pelo vírus HIV entre os anos de 2004 e 2024. Embora o número exato de mortes não tenha sido especificado no relatório, a secretaria reforça a importância do diagnóstico precoce e o tratamento contínuo para evitar o agravamento da doença e a evolução para Aids. A maioria dos casos registrados concentra-se em grupos populacionais específicos, sobretudo entre homens que fazem sexo com homens (HSH). A SES não forneceu, porém, dados percentuais precisos sobre a distribuição dos casos entre esses grupos.

A secretaria de saúde ressaltou a importância da prevenção, incentivando a utilização de preservativos em todas as relações sexuais e o acesso regular aos testes de HIV. A detecção precoce permite o início imediato do tratamento antirretroviral, que melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes e reduz a transmissão do vírus. A SES também enfatizou a necessidade de ampliar o acesso a serviços de saúde especializados e a programas de prevenção e educação em saúde para toda a população maranhense.

A falta de dados mais específicos sobre a distribuição dos casos por gênero, faixa etária e região do estado dificulta uma análise mais aprofundada da situação epidemiológica. A SES se comprometeu a disponibilizar informações mais detalhadas futuramente, possibilitando um planejamento estratégico e a implementação de políticas públicas mais eficazes para o combate à epidemia de HIV no Maranhão. A luta contra a doença, portanto, exige um esforço conjunto de órgãos governamentais, profissionais de saúde e sociedade civil para garantir o acesso a informações, testes e tratamento para todos que necessitam.

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