Manias ou TOC: como reconhecer os sinais?
Salvador, 10 de dezembro de 2024 – A linha tênue entre manias inofensivas do dia a dia e um Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) pode ser difícil de identificar. Muitas pessoas desenvolvem hábitos repetitivos, mas quando esses comportamentos começam a afetar significativamente a rotina e a qualidade de vida, é hora de buscar ajuda. Um artigo publicado pela Clínica Ibn Suzana Lyra esclarece como diferenciar manias de um quadro clínico de TOC, oferecendo informações valiosas para quem busca entender melhor essa condição.
O texto destaca a importância da observação dos próprios comportamentos e dos impactos que eles causam. Segundo a publicação, o TOC se caracteriza por obsessões, que são pensamentos, imagens ou impulsos recorrentes e intrusivos, e compulsões, que são comportamentos repetitivos realizados como resposta às obsessões. A Clínica Ibn Suzana Lyra ressalta que essas ações, embora possam proporcionar alívio temporário, causam sofrimento intenso e comprometem a rotina diária do indivíduo.
Um dos exemplos citados é a verificação excessiva de portas e janelas. Enquanto uma pessoa pode verificar uma vez se a porta está trancada, um indivíduo com TOC pode realizar essa ação repetidamente, gastando um tempo significativo e vivenciando ansiedade intensa caso não consiga realizar a verificação “perfeita”. Outros exemplos incluem a limpeza excessiva, a organização compulsiva e a necessidade de simetria.
A publicação enfatiza que não há uma porcentagem específica da população afetada, mas o TOC é um transtorno que impacta a vida de muitas pessoas. A gravidade dos sintomas varia de indivíduo para indivíduo, e o apoio profissional é crucial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. A Clínica Ibn Suzana Lyra reforça a necessidade de procurar ajuda médica, pois o tratamento precoce contribui para uma melhor qualidade de vida.
Para aqueles que reconhecem padrões em seus comportamentos que se encaixam na descrição do TOC, a Clínica Ibn Suzana Lyra recomenda a busca por ajuda profissional. O tratamento, geralmente envolvendo psicoterapia e, em alguns casos, medicação, pode auxiliar no controle dos sintomas e no desenvolvimento de estratégias para lidar com as obsessões e compulsões, permitindo que o indivíduo retome o controle de sua vida. Em resumo, a conscientização sobre os sinais do TOC é o primeiro passo para buscar o auxílio necessário e viver uma vida mais plena e tranquila.