Mais de 80 pessoas morreram por vírus respiratórios no AM em um ano, aponta FVS



Manaus, 6 de janeiro de 2025 – Um relatório da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) divulgado nesta segunda-feira revela um cenário preocupante: mais de 80 pessoas morreram no estado em decorrência de vírus respiratórios desde janeiro de 2024. O número representa um aumento significativo na letalidade relacionada a essas infecções, acendendo um alerta para as autoridades de saúde.

O documento da FVS-AM não especifica o número exato de óbitos, limitando-se a informar que foram mais de 80 casos fatais. A imprecisão, no entanto, não diminui a gravidade da situação. A instituição destaca que o aumento de casos se deve, principalmente, à circulação simultânea de diversos vírus respiratórios, como influenza, adenovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A combinação destes agentes infecciosos, segundo a FVS, contribuiu para o agravamento de quadros clínicos e, consequentemente, para o aumento da mortalidade.

A FVS-AM não forneceu dados detalhados sobre a faixa etária mais afetada nem a distribuição geográfica das mortes. A ausência dessas informações dificulta uma análise mais precisa da vulnerabilidade de determinados grupos populacionais. Entretanto, a instituição reforça a importância da prevenção por meio da vacinação contra a influenza e reforça a necessidade de medidas de higiene como a lavagem frequente das mãos e o uso de máscaras em locais fechados e com aglomeração de pessoas.

A Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o relatório da FVS-AM, nem apresentou dados complementares ou novas estratégias de combate à proliferação dos vírus respiratórios. A expectativa é que nos próximos dias sejam divulgadas informações mais detalhadas que permitam entender a magnitude do problema e subsidiar ações mais efetivas de enfrentamento à crise. O monitoramento da situação e a divulgação transparente de dados são cruciais para que a população possa se proteger e para que o sistema de saúde se prepare para eventuais sobrecargas. A situação demanda atenção constante das autoridades e da própria população.

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