Mais de 60% das nanoempreendedoras das Vendas Diretas são mulheres e jovens
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São Paulo, 08 de março de 2023 – O cenário das vendas diretas no Brasil revela um perfil predominantemente feminino e jovem entre as nanoempreendedoras. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), divulgada em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, mais de 60% dessas empreendedoras se encaixam nesse perfil. O levantamento destaca a força das mulheres na economia informal e a importância do setor para a geração de renda e oportunidades.
A pesquisa da ABEVD analisou o panorama das nanoempreendedoras, definidas como aquelas que atuam com faturamento anual de até R$ 81 mil. Os dados demonstram a significativa participação feminina nesse nicho, confirmando a tendência de que as mulheres são protagonistas do empreendedorismo no país. A ABEVD ressalta que esse número demonstra a vitalidade das vendas diretas como alternativa para geração de renda, especialmente para mulheres que buscam flexibilidade e autonomia profissional.
A pesquisa não se limita apenas a apontar a preponderância feminina. Ela também detalha a faixa etária predominante: a maioria das nanoempreendedoras de vendas diretas são jovens. Embora o estudo não especifique as faixas etárias exatas, a ênfase na juventude reforça a ideia de um setor dinâmico e atrativo para um público que busca novas oportunidades de trabalho e independência financeira.
A ABEVD destaca ainda que o modelo de vendas diretas oferece diversas vantagens, como a possibilidade de conciliar o trabalho com outras atividades, a flexibilidade de horários e a possibilidade de autogerenciamento. Esses aspectos se tornam ainda mais relevantes para mulheres que precisam lidar com responsabilidades familiares e outras demandas.
Para a ABEVD, esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas que apoiem o empreendedorismo feminino e a formalização das micro e pequenas empresas. A associação acredita que investir nesse segmento contribui para o desenvolvimento econômico do país e para a inclusão social de mulheres e jovens. A pesquisa serve, portanto, como um importante indicador do potencial desse mercado e da necessidade de incentivos para que as nanoempreendedoras possam ampliar seus negócios e contribuir ainda mais para a economia brasileira.