Mais de 40 pessoas foram vítimas de golpe do falso alvará em Manaus, diz Polícia Civil



Mais de 40 pessoas vítimas de golpe do “falso alvará” em Manaus, diz Polícia Civil

Manaus, 26 de novembro de 2024 – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) investiga um golpe que já vitimou mais de 40 pessoas em Manaus. As vítimas foram enganadas por um falso alvará de soltura, documento que autoriza a liberação de presos. De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), os criminosos se passavam por agentes da Polícia Civil para aplicar o golpe.

O esquema criminoso consistia em contatar familiares de presos, oferecendo a liberação imediata em troca de pagamento. Os golpistas afirmavam possuir um alvará de soltura falso e solicitavam valores que variavam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil para agilizar o processo. A delegada relatou que as vítimas, desesperadas com a situação de seus parentes encarcerados, acabaram cedendo ao golpe e realizando os pagamentos por meio de transferências bancárias.

Após o pagamento, os criminosos desapareciam, deixando as famílias sem o dinheiro e sem a liberação dos presos. A PC-AM investiga como os criminosos obtinham informações sobre os presos e seus familiares. As investigações também buscam identificar todos os envolvidos no esquema e recuperar o dinheiro das vítimas. A delegada Coelho alerta a população para não cair em golpes semelhantes e reforça a importância de checar a veracidade das informações com as autoridades policiais antes de realizar qualquer pagamento.

A Polícia Civil orienta que, ao receber qualquer contato suspeito sobre a liberação de presos, a população deve procurar imediatamente a delegacia mais próxima para realizar a denúncia. Até o momento, mais de 40 vítimas foram identificadas, mas a polícia acredita que o número real de pessoas lesadas possa ser ainda maior. As investigações seguem em andamento para prender os responsáveis e devolver o dinheiro às vítimas do golpe do falso alvará. A PC-AM ressalta a importância da prevenção e da denúncia para combater crimes dessa natureza.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *