‘Maga’, Deus, imigração e críticas ao governo Biden: veja os principais pontos do discurso de posse de Trump nos EUA



Washington, D.C., 20 de janeiro de 2025 – Em um discurso de posse marcado por forte apelo nacionalista, Donald Trump assumiu pela segunda vez a presidência dos Estados Unidos da América nesta sexta-feira. Diante de uma multidão considerável em frente ao Capitólio, Trump reiterou promessas de campanha e traçou as linhas gerais de sua nova administração, focando em temas como a segurança nacional e a economia americana.

O discurso, que durou aproximadamente 45 minutos, teve como fio condutor a frase “fazer a América grande novamente”, mantendo o slogan que o consagrou em 2016. O ex-presidente dedicou boa parte da sua fala à denúncia de uma suposta “ameaça existencial” aos EUA por parte de países estrangeiros, sem, contudo, nomeá-los especificamente. Ele também prometeu “defender os interesses americanos acima de tudo”, reiterando uma política protecionista e nacionalista.

Um dos pontos mais relevantes do discurso foi a promessa de Trump de fortalecer as fronteiras americanas e implementar políticas rigorosas de imigração. Embora não tenha apresentado números específicos, ele reafirmou sua intenção de construir um muro na fronteira com o México, citando a necessidade de controlar a entrada de imigrantes ilegais. Em relação à economia, Trump se comprometeu a criar empregos americanos, principalmente no setor manufatureiro, e a reduzir a dependência de energia estrangeira. Ele mencionou a criação de empregos na indústria, sem fornecer dados sobre o número de vagas ou a criação de novos empregos nos setores de energia e manufatura.

Trump também abordou a questão da segurança nacional, prometendo uma postura mais firme contra o que ele chamou de “inimigos” dos EUA. Sem especificar quais países ou grupos seriam alvo dessas medidas mais duras, ele garantiu a proteção da soberania americana e a defesa dos interesses nacionais. A reforma do sistema de saúde também foi brevemente mencionada, com a promessa de implementar um plano que reduziria os custos e melhoraria a qualidade dos serviços. Não foram apresentados detalhes sobre como isso seria alcançado.

Por fim, o discurso de posse de Trump encerrou com um apelo à unidade nacional e à reconstrução do “espírito americano”, buscando unir os cidadãos norte-americanos em torno de um projeto comum de prosperidade e segurança. O tom nacionalista e protecionista presente em todo o discurso, contudo, sugere que os desafios para a construção dessa unidade serão consideráveis durante seu segundo mandato.

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