Lula ou Haddad são favoritos em segundo turno contra nomes da direita, mostra Quaest



– Uma nova pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (24), aponta Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad como favoritos em um eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2024. Os resultados indicam uma vantagem consistente para ambos os candidatos petistas frente aos principais nomes da direita que figuram nas pesquisas de intenção de voto.

O levantamento, realizado entre os dias 21 e 23 de agosto, entrevistou 2.000 pessoas em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com os dados, em um segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula teria 51% dos votos válidos contra 27% de Tarcísio. Haddad, por sua vez, obteria 47% contra 30% do governador paulista.

A pesquisa também projetou cenários contra o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil). Nesse caso, Lula se sairia melhor, alcançando 55% dos votos válidos, enquanto Moro ficaria com 24%. Já Haddad registraria 50% dos votos contra 27% de Moro.

A Quaest também analisou a possibilidade de um segundo turno entre os presidenciáveis e a senadora Damares Alves (Republicanos). Neste cenário, Lula obteria 52% dos votos válidos, enquanto Damares alcançaria 25%. Haddad, por sua vez, conseguiria 48% dos votos, contra 28% de Damares.

Os números demonstram uma clara tendência de vitória para Lula e Haddad, mesmo em cenários adversos, reforçando a força do Partido dos Trabalhadores nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2024. A pesquisa destaca a polarização política no país e a dificuldade dos candidatos da direita em alcançar números significativos frente aos principais nomes da esquerda.

A pesquisa reforça a importância de se acompanhar o desenvolvimento da corrida eleitoral nos próximos meses, considerando a dinâmica política do país e a possibilidade de surgimento de novos candidatos ou mudanças significativas nas intenções de voto. A consistência dos resultados, no entanto, aponta para uma forte vantagem do campo progressista em cenários de segundo turno.

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