Lula liga para dirigente do MST e diz planejar visita a acampamento alvo de ataque
Lula promete visita a acampamento do MST atacado em Minas Gerais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para a dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Rita de Cássia, para expressar sua solidariedade após o ataque ao acampamento “Fazenda Buriti”, localizado em Iturama, Minas Gerais. A conversa telefônica, ocorrida na última sexta-feira, 28 de julho, revelou a intenção do presidente de visitar o local em breve. O acampamento sofreu um ataque violento, cujos detalhes ainda estão sendo apurados pelas autoridades.
A ligação de Lula demonstra a preocupação do governo federal com a situação dos sem-terra e a crescente violência no campo. Rita de Cássia, ao relatar a conversa com o presidente, destacou a importância do gesto para os acampados, que se sentem amparados pelo Executivo federal. Ela afirmou que a visita de Lula seria um importante sinal de apoio e um reconhecimento da luta pela reforma agrária.
O ataque ao acampamento “Fazenda Buriti” causou danos materiais e um clima de medo entre os moradores. Embora detalhes sobre a extensão dos danos e possíveis feridos não tenham sido divulgados na reportagem original, o ato de violência ressalta a tensão presente no contexto da luta pela terra no Brasil. A visita do presidente, ainda sem data definida, é esperada com expectativa pelos membros do MST, que buscam justiça e segurança para continuar suas atividades.
A presidente nacional do MST, Elenice da Silva, também se manifestou sobre o ocorrido, reforçando a importância da luta pela reforma agrária e condenando a violência sofrida pelos acampados. O episódio reabre o debate sobre a segurança no campo e a necessidade de políticas públicas efetivas para garantir os direitos dos trabalhadores rurais. A expectativa agora é pela visita presidencial e pelas investigações que elucidarão as circunstâncias do ataque ocorrido em Iturama. A visita de Lula, além do simbolismo político, poderá contribuir para a investigação e apuração dos fatos, dando voz aos atingidos pela violência.