Lula assina decreto que aumenta o salário mínimo para R$ 1.518 em 2025
Brasília, 1º de maio de 2024 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (1º), o decreto que fixa o salário mínimo em R$ 1.518 a partir de 1º de maio de 2025. O valor representa um aumento de 9,8% em relação ao mínimo vigente em 2024, que é de R$ 1.389. A decisão foi anunciada durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, e cumpre a promessa de campanha do petista de elevar o piso salarial gradualmente.
O reajuste leva em consideração a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento econômico do país, conforme previsto na legislação. A equipe econômica do governo utilizou projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e dados do INPC para chegar ao valor final. O aumento impacta diretamente a vida de mais de 50 milhões de brasileiros que recebem o salário mínimo, representando um importante avanço social, segundo o governo.
A sanção do decreto ocorreu em meio às celebrações do Dia do Trabalhador, data que tradicionalmente marca anúncios de medidas trabalhistas e sociais. A expectativa do governo é que o aumento do salário mínimo impacte positivamente a economia, estimulando o consumo e contribuindo para a recuperação do poder de compra da população. Além disso, o reajuste também tem um impacto significativo sobre os benefícios previdenciários e assistenciais que são calculados com base no salário mínimo.
Para o governo, o novo valor representa um compromisso com a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável. O presidente Lula destacou em seu discurso a importância da valorização do trabalho e da busca por uma distribuição mais justa de renda. O ato de sancionar o decreto no Dia do Trabalho, segundo o governo, simboliza o compromisso da administração com os trabalhadores brasileiros.
A medida, portanto, representa uma vitória para o governo em sua tentativa de promover políticas sociais mais robustas e assegurar um aumento real do salário mínimo em 2025. O impacto de longo prazo deste aumento sobre a economia e a vida dos trabalhadores brasileiros ainda será objeto de análise por economistas e especialistas.