Litoral de São Paulo tem 42 praias impróprias para banho; veja lista
– O verão de 2025 no litoral de São Paulo começou com um alerta para banhistas: 42 praias foram consideradas impróprias para banho, de acordo com dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta quarta-feira (23). O número representa um impacto significativo na temporada turística, afetando diversos municípios e preocupando autoridades de saúde pública.
A lista de praias impróprias abrange diversas cidades da região. A situação mais preocupante é em Caraguatatuba, com 16 praias interditadas. Santos, importante polo turístico do estado, apresenta 12 praias impróprias, enquanto São Sebastião tem seis. Ubatuba e Praia Grande registram cinco praias impróprias cada. Iguapé conta com duas praias na lista, assim como Bertioga. Já as cidades de Guarujá, Itanhaém e Peruíbe apresentam uma praia imprópria cada uma para banho, totalizando as 42 praias impróprias registradas.
A Sabesp realiza periodicamente o monitoramento da qualidade da água das praias paulistas, coletando amostras e analisando a presença de coliformes fecais, indicadores de contaminação por esgoto. A presença destes microrganismos em níveis acima do recomendado pela resolução CONAMA 274/2000 indica risco à saúde dos banhistas, podendo causar doenças como diarreia e vômitos. As autoridades de saúde recomendam que a população evite o contato com a água do mar nessas praias até que novos testes indiquem a balneabilidade adequada.
A divulgação da lista de praias impróprias serve como um alerta para turistas e moradores da região. A recomendação é consultar a lista completa antes de ir à praia, para evitar problemas de saúde. A Sabesp continua o monitoramento e divulgará novas informações periodicamente. A expectativa é que, com ações de saneamento e melhorias na infraestrutura, a situação das praias seja revertida o mais breve possível, garantindo um verão seguro e saudável para todos. A recuperação da balneabilidade das praias impróprias é fundamental para a preservação do turismo e da saúde pública no litoral paulista.