Ligação clandestina de água pode ter contribuído para deslizamento que soterrou família em Manaus, diz prefeito em exercício



Manaus, 19 de janeiro de 2025 – Um deslizamento de terra na rua Rio Branco, bairro da União, em Manaus, soterrou uma família na madrugada deste sábado. Segundo o prefeito em exercício, Marcos Rotta, uma ligação clandestina de água no local pode ter contribuído para o desabamento. A tragédia deixou ao menos três pessoas mortas e duas feridas.

De acordo com Rotta, a Defesa Civil Municipal investiga as causas do deslizamento. “Há indícios de que uma ligação clandestina de água tenha contribuído para o incidente, encharcando o solo e deixando a terra instável”, afirmou o prefeito em exercício. Equipes da prefeitura trabalham na remoção de terra e escombros para tentar localizar possíveis outras vítimas.

As fortes chuvas que têm atingido a capital amazonense nos últimos dias também são apontadas como um fator agravante. O prefeito em exercício destacou a importância da população denunciar ligações clandestinas de água e outras irregularidades que possam colocar em risco a segurança da cidade. “A população precisa colaborar. Denúncias são fundamentais para evitarmos tragédias como essa”, disse Rotta.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) estão no local realizando os trabalhos de resgate e remoção dos escombros. Duas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para unidades de saúde. As autoridades ainda não divulgaram os nomes das vítimas.

A tragédia destacou a fragilidade de algumas áreas de Manaus e a necessidade de medidas preventivas para evitar novos deslizamentos. A prefeitura anunciou que irá intensificar as fiscalizações em áreas de risco e promover campanhas de conscientização sobre os perigos de ligações clandestinas e a importância da prevenção em áreas de encosta. A investigação completa sobre as causas do deslizamento ainda está em andamento, devendo apontar responsabilidades e medidas para evitar novas ocorrências.

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