Lewandowski nega ‘perseguição’ da PF a Bolsonaro e golpistas do 8 de janeiro: ‘Nenhuma ingerência’



Brasília, 3 de dezembro de 2024 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou nesta terça-feira qualquer perseguição da Polícia Federal (PF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Em entrevista coletiva concedida em Brasília, o ministro afirmou que as investigações seguem os trâmites legais e que não há nenhuma ingerência política no processo.

A declaração de Mendes surge em meio a crescentes críticas por parte de aliados de Bolsonaro, que acusam a PF de conduzir investigações com viés político. Os críticos argumentam que a velocidade e o escopo das investigações são desproporcionais e visam exclusivamente atingir o ex-presidente e seus apoiadores. Mendes, contudo, rebateu essas alegações de forma veemente, enfatizando a independência da PF e do Judiciário.

O ministro destacou que as investigações sobre os atos de 8 de janeiro, que resultaram em danos ao patrimônio público e violência contra as instituições democráticas, são amplas e envolvem um grande número de pessoas. Ele ressaltou que a PF trabalha para apurar todos os fatos e responsabilizar os envolvidos, independentemente de suas posições políticas ou ideologias. Segundo Mendes, a justiça está sendo feita de maneira imparcial e baseada em evidências, sem qualquer favorecimento ou discriminação.

Mendes também refutou as alegações de que as prisões de suspeitos de participação nos atos golpistas sejam arbitrárias. Ele salientou que todas as prisões foram autorizadas pela justiça com base em indícios de culpa e que os direitos dos presos estão sendo respeitados. O ministro enfatizou que o objetivo das investigações é garantir que todos os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro sejam responsabilizados e que a justiça seja feita.

A declaração de Mendes busca tranquilizar a população e assegurar que as investigações são conduzidas de forma isenta e justa. A entrevista do ministro acontece num momento de grande polarização política no país, e sua postura visa reforçar a importância da independência das instituições e da busca pela verdade nos acontecimentos de 8 de janeiro. A repercussão das declarações de Mendes e o impacto sobre o cenário político nacional ainda serão observados nos próximos dias.

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