Laudo aponta que prédio onde médica da Marinha foi morta recebeu pelo menos 3 tiros
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2024 – A morte da médica da Marinha, capitão-de-fragata Adriana Augusta de Almeida, ocorrida em 25 de novembro, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi causada por três disparos de arma de fogo, segundo laudo pericial divulgado nesta quarta-feira (12). O documento, elaborado pela perícia da Polícia Civil, detalha as circunstâncias da tragédia que chocou a corporação e a sociedade carioca.
O laudo confirmou que a vítima foi atingida por três tiros, sem especificar a localização dos ferimentos. A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), trabalha com diversas linhas de investigação para esclarecer a autoria e a motivação do crime. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A polícia ainda não se pronunciou oficialmente sobre as hipóteses levantadas, mas fontes ligadas à investigação afirmam que todas as possibilidades estão sendo analisadas, inclusive a de latrocínio (roubo seguido de morte), embora nada tenha sido levado da vítima.
Adriana, de 50 anos, era médica cardiologista e trabalhava no Hospital Naval Marcílio Dias. Colegas e amigos descreveram a médica como uma profissional dedicada e respeitada, e sua morte gerou grande comoção entre os militares e a comunidade médica. A Marinha do Brasil, em nota, lamentou o ocorrido e se colocou à disposição para colaborar com as autoridades na apuração dos fatos.
A família da médica também busca respostas e justiça pelo ocorrido. O enterro de Adriana Augusta de Almeida aconteceu em 27 de novembro, no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. A investigação segue em andamento, e a Polícia Civil se mantém em busca de novas pistas que possam levar à identificação e prisão dos responsáveis pelo crime. A expectativa é que o laudo pericial contribua de forma significativa para o avanço das investigações. A elucidação do caso é aguardada com grande expectativa pela Marinha e por toda a população do Rio de Janeiro.