Kremlin nega conversa entre Putin e Trump



Kremlin nega conversa entre Putin e Trump, mas não descarta contato futuro

– O Kremlin negou nesta terça-feira, 27 de junho, ter havido uma conversa telefônica entre o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo americano, Joe Biden, contrariando informações divulgadas pela mídia americana. A informação, inicialmente veiculada pelo jornal The New York Times, afirmava que os dois líderes teriam conversado na última segunda-feira, 26 de junho, sobre a guerra na Ucrânia, a possível entrega de caças F-16 à Ucrânia por parte dos Estados Unidos e a ameaça de uma escalada do conflito.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não houve conversa entre os dois líderes e que as informações divulgadas pela mídia americana são “incorretas”. No entanto, Peskov não descartou a possibilidade de um contato futuro entre Putin e Biden, afirmando que “a comunicação entre os dois líderes pode ocorrer quando necessário, no interesse de ambos os países”.

A suposta conversa entre Putin e Biden teria sido a primeira desde dezembro de 2022, quando os dois líderes discutiram a guerra na Ucrânia por telefone. Desde então, as relações entre Rússia e Estados Unidos se deterioraram ainda mais devido ao conflito, com os EUA e seus aliados impondo sanções severas à Rússia e fornecendo armamentos para a Ucrânia.

A negativa do Kremlin sobre a conversa entre Putin e Biden ocorre em um momento de crescente tensão entre a Rússia e os Estados Unidos. A Ucrânia está pressionando os Estados Unidos a fornecer caças F-16, enquanto a Rússia acusou os EUA de “escalada” do conflito. O Kremlin, que tem expressado preocupação com a possível entrega de F-16 à Ucrânia, alega que isso aumentaria o risco de uma escalada da guerra.

A negativa do Kremlin sobre a conversa entre Putin e Biden levanta questões sobre a transparência da comunicação entre os dois países em um momento crítico para a segurança global. A falta de confirmação oficial sobre o contato entre os dois líderes aumenta a incerteza sobre os próximos passos da Rússia e dos Estados Unidos em relação à guerra na Ucrânia.

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