‘Kids pretos’ desistiram de matar Moraes por falta de adesão do Exército, conclui a PF



PF conclui que grupo “Kids Pretos” desistiu de plano para matar Alexandre de Moraes por falta de apoio militar

– A Polícia Federal (PF) concluiu seu inquérito sobre o grupo extremista autodenominado “Kids Pretos”, encerrado em 26 de julho, apontando que o plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi abandonado devido à falta de adesão do Exército. A investigação, que teve início em março deste ano, descobriu a existência de um grupo com o objetivo de atentar contra a vida do ministro, planejando um ataque com explosivos e armas de fogo.

Segundo informações da PF, o plano mirava o ministro durante sua participação em eventos públicos. Os investigados, identificados como integrantes do grupo “Kids Pretos”, mantinham comunicação por meio de aplicativos de mensagens, onde discutiam estratégias e logística do atentado. Entretanto, a ausência de apoio efetivo por parte de militares, crucial para a execução do plano, levou ao seu arquivamento.

A PF ressalta que a falta de adesão do Exército foi um fator determinante para o fracasso da empreitada terrorista. Apesar da existência de conversas e planejamentos detalhados, a complexidade do ato e a necessidade de recursos e logística proporcionados por militares impossibilitaram a concretização do atentado. A investigação não detalhou o número de pessoas envolvidas no grupo “Kids Pretos”, nem quais punições serão aplicadas aos seus membros.

O inquérito da PF conclui que, apesar da gravidade das intenções do grupo, a falta de apoio logístico e a ausência de apoio externo – especialmente de membros das Forças Armadas – impediu a concretização do atentado. A investigação demonstra a preocupação com o potencial de grupos extremistas e a importância da prevenção de atos de violência política, especialmente em face da polarização política no país. Os detalhes da investigação, como as identidades dos envolvidos e a extensão dos planejamentos, permanecerão sob sigilo.

A conclusão do inquérito reforça a necessidade de vigilância constante sobre grupos extremistas e a importância da cooperação entre as forças de segurança para a prevenção de atos terroristas. O caso evidencia, ainda, a preocupação com a possível infiltração de grupos extremistas em instituições de segurança do estado, reforçando a necessidade de medidas que garantam a neutralidade e a isenção das Forças Armadas e demais instituições governamentais.

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